Meio
daft, nada punk.
O
silêncio toca a mente dela, como um sussurro, um inesperado bocejo que a alma
traz fora de si.
Seus
olhos cor de madeira tornam-se verdes, como a grama aconchegada pelo pôr do sol
de um domingo qualquer.
Seu
coração bate fora do ritmo, como um passarinho pulando do seu ninho e
planando, pela primeira vez.
Os
desajeitados e pequenos dedos dançam no ar, buscando as finas gotas que banham
o fim daquele verão.
Aqueles
pés vestidos a galochas vermelhas desconjuntando com o resto da colorida e
infantil roupa, não param de formigar. Ela deseja que algo aconteça, com uma
simples e fértil imaginação de criança, um novo mundo paira em sua cabeça.
Sua
boca adormece, ela luta com o dragão dentro de sua indomável mente, para que a
boca volte ao normal Com vergonha de se admitir, desiste.
Ela
olha o céu, e segue o rastro das núvens brancas rasgando o pobre azul, isso a
entristece.
Mas,
suas orelhas cessadas pelo silêncio, sentem que precisam ouvir, não só ouvir o
silêncio, mas aquela incrível música que a fez entrar nessa viagem, e descobrir
que, por três minutos, ela poderia voltar a ser criança.
E
foi assim que eu conheci minha banda favorita, Daft Punk.
Essa crônica tá tão perfeita que eu não entendi nada! Parabéns!
ResponderExcluirHahahahaha!!! (Tô rindo do comentário do Raul!!)
ResponderExcluirAntes de mais nada: RITMO!! veja lá.
depois, adorei a sua narrativa musical. e fiquei achando que entendi tudo. :-)
Luana